Talvez um dos refrões mais cantados durante os últimos carnavais seja o da música Eva, da banda Rádio Táxi, sucesso nos anos oitenta e depois regravada em ritmo de carnaval.
Mesmo em meio a euforia dos foliões, essa canção nos traz a uma reflexão séria e mórbida sobre o destino do nosso planeta e sobre a sobrevivência da humanidade na Terra com frases como a que diz “é o final da odisséia humana na terra”.
Por mais que pareça uma brincadeira de mau gosto, falar da extinção da espécie humana através de uma música que anima os foliões durante a maior manifestação popular da era cristão, precisamos levar mais a sério a maneira como cuidamos do nosso planeta.
Tomar consciência do perigo que nos ronda e acabar com essa história de taxar ambientalistas, ecologistas, e agora até os mais renomados economistas mundiais de malucos, barbados e rebeldes sem causa, tentando salvar as baleias.
Poucos se dispõem a discutir a questão, outros acham que é “coisa de político”, ou que a culpa será dos americanos porque não assinaram o tratado de Kioto. No entanto esquecemos da nossa responsabilidade individual com o planeta, do nosso compromisso com o equilíbrio ambiental.
Para que possamos continuar existindo na terra sem esgotarmos os recursos naturais que nos sustentam e sem causar catástrofes ambientais mais sérias que levariam a extinção da espécie humana.
Não serão as invenções humanas, as máquinas modernas, os celulares a nanotecnologia que garantirão a sobrevivência do homem aqui, mas a capacidade do planeta de suportar tanta gente vivendo de forma desorganizada e acabando com as reservas naturais, como uma nuvem de gafanhotos.
E o que é pior, gerando resíduos que não se renovam, ou seja, não voltam para a cadeia produtiva, tornando-se matéria inútil e poluidora dos recursos naturais, daqueles de onde tiramos os elementos necessários a vida humana.
Isso sem falar na emissão de gases nocivos ao equilíbrio térmico do planeta.
Infelizmente, o ser humano não foi educado para isso, aprendemos a dirigir. Conhecemos as leis de trânsito. Repetimos orações repassadas para os fieis, por gerações, cuidamos da higiene pessoal, mas não fomos educados para cuidarmos do planeta.
E ele não pode esperar, chegou a hora de tomarmos essa consciência, talvez até como se fora um dogma religioso, e repassarmos isso para as futuras gerações, aproveitando todos meios de comunicação, como por exemplo o refrão de uma música de carnaval.
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